Ex-dirigentes do Inter, Piffero e Affatato são condenados em nova decisão da Justiça
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Ex-dirigentes do Inter, Piffero e Affatato são condenados em nova decisão da Justiça

Ex-presidente recebeu pena de 12 anos, Affatato recebeu 76

Por José Augusto Pirolli da Silva
21/11/2024 12:55
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A Justiça condenou pela terceira vez os ex-dirigentes do Inter Vitório Piffero e Pedro Affatato por crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Nesta quinta (21), o ex-presidente foi condenado a 12 anos, enquanto o ex-vice de finanças pegou 76 anos, conforme decisão da 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento.

Piffero cumprirá pena por estelionato e lavagem de dinheiro. Affatato, além desses dois crimes, também foi condenado por organização criminosa. Outros condenados foram três empresários ligados a empresas de turismo e a esposa do ex-presidente do Inter.

Além das penas de restrição de liberdade, Piffero terá de pagar uma indenização de 135 salários mínimos, e Affatato, de 675 salários mínimos. Todos os condenados poderão recorrer da decisão, em liberdade.

Os ex-dirigentes foram denunciados pelo Ministério Público em 2021, na Operação Rebote, que teve início em 2018. De acordo com a denúncia, eles se beneficiaram de desvios de recursos e da obtenção de vantagens pessoais, como viagens e um veículo, a partir da relação do clube com empresas de turismo.

Os dois ex-dirigentes já tiveram duas condenações da Justiça. Na primeira, em março, eles foram condenados por estelionato, formação de quadrilha e, no caso de Affatato, lavagem de dinheiro. As penas foram de 10 anos para Piffero e 19 anos e oito meses para o ex-vice de finanças.

A segunda também envolveu o ex-vice-presidente jurídico do Inter Marcelo Castro, punido com 16 anos e quatro meses de prisão em regime fechado em um desdobramento da operação que apura irregularidades da gestão 2015 e 2016.

A reportagem entrou em contato com a defesa dos ex-dirigentes. A advogada Bruna Aspar Lima, que representa Pedro Affatato, afirmou que "vão recorrer e só irão se manifestar nos autos do processo". Nei Breitman, que defende Vitório Piffero, ainda não havia retornado o contato até a publicação desta reportagem.

Fonte: Zero Hora




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