A tapejarense Claudia Favretto lançou, recentemente, o livro “Autismo de Bom Amor”, como a própria apresentação da obra diz, “um retrato realista, mas não menos sensível, sobre a vida de quem convive diariamente com o Transtorno do Espectro Autista”.

De acordo com a escritora, seu filho Bernardo foi diagnosticado com autismo leve aos dois anos e nessa caminhada, a família encontrou profissionais que os auxiliaram e sanaram às dúvidas que surgiram inicialmente. “O livro acaba sendo uma abordagem ou um roteiro, escrito com carinho e amor, para quem possui questionamentos sobre o tema ou que enxerga alguma dificuldade em sua criança e quer buscar apoio mas não sabe por onde começar”, explanou.

A obra também contempla relatos de profissionais, que trazem seus conteúdos e assinaturas para clarificar a temática, contribuindo para a identificação precoce de características do autismo. “Muitos são os sinais, como a dificuldade em manter o contato visual, o atraso de fala, a seletividade alimentar. Quanto mais cedo percebermos essas características, mais eficaz será a intervenção, considerando o período de poda neuronal da criança, onde até os sete anos, sua capacidade de aprendizado e transformação é maior”, explicou Claudia.

Estereotipias

A estereotipia é uma forma que o autista encontra de se auto regular, e chega em inúmeras formas, tais como, roer unhas compulsivamente, pular com frequência sem função aparente, andar nas pontas dos pés, balançar o corpo para frente e para trás ou balançar às mãos, girar objetos, brincar sem funcionalidade, entre outros. “Esses são alguns traços que os profissionais usarão como norte para um diagnóstico e futuras intervenções para melhoria da qualidade de vida do indivíduo”, destacou.

Esse é outro tema que também é retratado na obra literária pela importância desse olhar que começa dentro de casa ou da escola, que deve ser estendido à todos.

Sessão de autógrafos

Na próxima sexta-feira, 17/11, das 16 às 19h, haverá uma sessão de autógrafos junto à livraria A Babillônia, para todos que desejam adquirir o livro ou conversar mais sobre o assunto. “Tanto eu, como o Bernardo, estamos ansiosos, ele adora autografar seu nome. Então, todos estão convidados para prestigiar essa sessão de autógrafos regada a Bom Amor!