O adolescente de 17 anos apreendido pela morte do policial civil Daniel Abreu Mendes, de 40 anos, durante uma operação em Butiá, na manhã desta terça-feira (21), já possuía um histórico de apreensões por atos infracionais graves.
Ele havia sido detido em 2024 por homicídio e porte ilegal de arma de fogo.
Segundo a Polícia Civil, o jovem foi apreendido pela primeira vez em abril de 2024, suspeito de envolvimento na morte de uma adolescente em Butiá.
Na época, ele permaneceu em internação provisória por 45 dias, mas foi liberado porque o Ministério Público (MP) não apresentou representação dentro do prazo estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Posteriormente, em julho do mesmo ano, ele foi novamente apreendido por porte ilegal de arma, após ameaçar indivíduos ligados a facções rivais.
Apesar do histórico de atos infracionais, o adolescente recebeu liberdade assistida em dezembro de 2024, após relatórios apontarem postura colaborativa e bom relacionamento com a família. Essa medida deveria ser monitorada por seis meses, período que ainda estava em vigor no momento do crime desta terça-feira.
O policial Daniel Abreu Mendes foi morto ao entrar na casa de uma mulher investigada por tráfico de drogas, que era alvo do mandado de busca e apreensão.
O adolescente, companheiro da suspeita, efetuou os disparos que atingiram o agente na lateral do colete e no pescoço.
Mendes chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
A mulher foi presa em flagrante, e o adolescente foi novamente apreendido. Ambos estão sendo investigados por envolvimento com o tráfico de drogas e conflito entre facções na região.
A morte do policial gerou comoção na corporação, destacando a gravidade do caso e a reincidência do jovem infrator.
Fonte Agora No Vale