Clube irá ao mercado em busca de contratações pontuais
O destino do Inter em 2025, a Libertadores da América, estava selado há algumas semanas, porém a possibilidade matemática de título não permitia uma atenção maior para a próxima temporada. Agora, a direção pode se debruçar no planejamento para o ano que se avizinha. Os dois jogos que restam podem fazer o time oscilar entre a segunda e a sexta colocação no Brasileirão. Uma posição melhor rende uns milhões a mais, sempre bem-vindos em momentos de cofres combalidos.
No mercado de transferências, o foco está na defesa. O setor mais carente é a zaga. Não é uma questão qualitativa, afinal o Inter tem a terceira menor quantidade de gols sofridos (32) no Brasileirão, atrás apenas de Botafogo (28) e Palmeiras (31). Trata-se de um problema quantitativo. Neste momento, os únicos zagueiros à disposição de Roger Machado são Vitão, Rogel e Clayton Sampaio. Gabriel Mercado, após passar por cirurgia, tem data incerta de retorno aos gramados.
Fora isso, o clube ainda precisa arrecadar com vendas para reduzir o prejuízo financeiro da temporada. Vitão é o ficha 1 para se transferir. Ele esteve com um pé no Betis. Chegou a ir para a Espanha, mas o negócio não fechou. Em caso de saída do jogador de 24 anos, a carência aumentará.
—A defesa é uma posição que é foco para o ano que vem. O Vitão teve proposta que não se concretizou. Ele tem perfil para venda interessante. Precisamos nos capitalizar. Precisamos buscar negócio, mas não é qualquer negócio — explicou o André Mazzuco, diretor executivo colorado em novembro, corroborando declaração de Roger após a vitória sobre o Criciúma
Outros dois nomes podem cruzar o Atlântico rumo à Europa. O volante Rômulo e o lateral-direito Bruno Gomes são outras possíveis negociações para angariar fundos.
As preocupações na retaguarda não param por aí. Outro ponto na lista de prioridades recai sobre Bernabei. Lateral sensação no segundo semestre, o jogador está emprestado pelo Celtic até o fim do ano. Para vender o lateral-esquerdo, o clube escocês estipulou valores incompatíveis com a realidade financeira colorada.
Dinheiro em caixa
O clube aposta na vontade do argentino para seguir em Porto Alegre. Além do desempenho em campo, Bernabei se adaptou à cidade e vive um momento feliz na Capital.
— Estou muito bem aqui, minha família está feliz, as pessoas aqui nos fizeram sentir muito bem. Não sei o que o futuro me reserva e ainda não sei o que vai acontecer. Espero que o clube consiga o que deseja e consiga algo de bom para eles e para mim. Disputar uma copa, a Sul-Americana ou a Libertadores, no ano que vem é o objetivo — comentou o argentino recentemente.
Deixar o elenco mais encorpado numericamente será importante. A inserção do Mundial de Clubes no meio do ano, com pausa no Brasileirão, acarreta um início mais cedo do Gauchão, provavelmente em 22 de janeiro, e um fim de temporada mais tardio, em 21 de dezembro. O Brasileirão e a fase de grupos da Libertadores começarão na mesma semana.
Os 180 minutos que restam em campo neste ano podem significar até R$ 9,6 milhões de diferença em premiação. A melhor posição que o clube pode terminar o Brasileirão é em segundo, que renderia R$ 45,7 milhões. Na pior, a sexta, entraria no caixa prêmio de R$ 36,1 milhões.
Olho nas finanças
Possibilidades de premiação para o Inter no Brasileirão
2º lugar R$ 45,7 milhões
3º lugar R$ 43,3 milhões
4º lugar R$ 40,8 milhões
5º lugar R$ 38,5 milhões
6º lugar R$ 36,1 milhões
Premiação na Libertadores
Em 2024, a participação na fase de grupos rendeu US$ 3 milhões (R$ 18 milhões) para cada clube, mais US$ 330 mil (R$ 2 milhões) por vitória. O campeão recebeu premiação máxima de US$ 36,2 milhões (R$ 219 milhões)
Fonte: Zero Hora
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