Um grupo de profissionais da Coasa participou, na semana passada, de uma viagem técnica ao Vale do São Francisco, que inclui importantes cidades no atual cenário do agronegócio brasileiro, como Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). O objetivo foi conhecer de perto as práticas agrícolas adotadas na região. A viagem foi promovida pela Dimicron, empresa multinacional parceira da Coasa.
Na oportunidade, a equipe da cooperativa visitou propriedades que utilizam sistemas avançados de irrigação. Com precipitações anuais entre 400 e 600 milímetros, a produção de frutas (uvas e mangas) e outros alimentos no local depende essencialmente da irrigação com águas do Rio São Francisco. “Sem essa fonte hídrica, a produção ao longo dos 12 meses do ano seria inviável”, explicou Rogério Martins, um dos consultores técnicos da região, que acompanhou o grupo.
“Aqui, 100% da nutrição das plantas é feita via fertirrigação [técnica de aplicação simultânea de fertilizantes e água], o que permite um controle preciso dos nutrientes em cada fase fenológica das plantas”, destacou Rogério. Ele acrescenta que o parcelamento adequado da aplicação de fertilizantes via água melhora a absorção pelas plantas e reduz desperdícios. “O solo daqui tem até 80% de areia e altas temperaturas, o que acelera a queima da matéria orgânica. A fertirrigação é fundamental para a produção”, explicou Cátio De Conto, um dos técnicos da Coasa que participou da viagem.
Além de conhecer as estratégias de manejo e de irrigação, a equipe da Coasa teve contato com o uso do produto DimiLOM, utilizado na região para melhorar a qualidade do solo e aumentar a sua produtividade. “Esse produto é conhecido no Sul e já está em aplicação há mais de 10 anos aqui no sertão, com bons resultados na estruturação do solo e na liberação de nutrientes”, comentou Cátio. Atualmente, são 60 mil hectares de manga e 15 mil hectares de uva plantados no Vale do Rio São Francisco.
O roteiro incluiu também uma parada em um dos 23 Centros de Inovação da ICL - detentora da Dimicron, espalhados pelo mundo, esse localizado em Conchal (SP), onde foi possível acompanhar pesquisas sobre novas tecnologias para o agronegócio. “O centro tem mais de 24 hectares e realiza cerca de quatro mil testes por ano. É uma estrutura impressionante para o desenvolvimento de novas soluções para o campo. Tudo o que conhecemos na viagem pode levar grandes benefícios para nossa realidade”, relatou Daniel Peruzzo, do time comercial da cooperativa.
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Fonte:
Coasa
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