Tapejara tem dois casos ativos de dengue, e Secretaria de Saúde reforça alerta à população
SAÚDE
403

Tapejara tem dois casos ativos de dengue, e Secretaria de Saúde reforça alerta à população

Período de março a maio é considerado endêmico para a doença

Por Belchyor Teston
12/03/2025 13:12
Atualizado: 12/03/2025 15:12
Compartilhar
        


O município de Tapejara possui, atualmente, dois casos ativos de dengue, o que fez com que a Secretaria de Saúde fizesse um alerta para a intensificação dos cuidados no combate ao mosquito Aedes aegypti. A preocupação aumenta porque o período de março a maio é considerado época epidêmica da doença, devido ao clima quente e úmido, que favorece a proliferação do vetor.

Em entrevista à Rádio Tapejara, Patrícia Benetti, bióloga da Secretaria Municipal de Saúde, afirmou que o momento exige atenção redobrada da população. "O maior controle da dengue sempre vai ser evitar que o mosquito nasça. O controle do mosquito é o ano todo, mas, em especial agora, porque ele se reproduz muito mais rápido no calor", explica.

Além da eliminação de possíveis criadouros, a Secretaria de Saúde reforça a importância de cuidados específicos com caixas de coleta de água da chuva, tonéis, ralos externos e calhas. "O mosquito dá um jeito de entrar nesses locais. Então, a gente pede que a população coloque cloro nas caixas e tenha atenção redobrada com qualquer objeto que acumule água por uma semana, que é, geralmente, o período de reprodução do mosquito", alerta a profissional.

A enfermeira Andreia Calegari Dering destacou que, apesar da redução de casos nos últimos anos – de 76 registros em 2023 para 49 em 2024 –, municípios vizinhos enfrentaram situações mais alarmantes. "Tivemos cidades menores que a nossa com 400 casos. Nós passamos bem mais tranquilos, mas queremos reduzir ainda mais esse número em 2025", afirma.

Andreia também orienta que pessoas com sintomas de dengue – como febre alta, dores no corpo, cansaço e manchas vermelhas na pele – procurem atendimento médico. "Os testes estão disponíveis na Unidade do Centro. O paciente é avaliado pela equipe de saúde e, se for considerado um caso suspeito, é encaminhado para testagem", explica.

Além disso, a profissional faz um alerta: "Pedimos que as pessoas não se automediquem, pois algumas medicações podem agravar o quadro, aumentando o risco de hemorragia".

De acordo com as profissionais, sempre que há um caso confirmado, a equipe de Vigilância Ambiental realiza um trabalho de pesquisa e eliminação de focos do mosquito em um raio de nove quadras ao redor da residência e do local de trabalho do paciente.

Jornalismo Rádio Tapejara




Notícias Relacionadas