Passo Fundo encerrou o mês de janeiro com três casos de dengue confirmados, sendo dois autóctone, contraído dentro do município e um importado.

Até o momento, foram notificados 83 suspeitas da doença, segundo o painel de controle da Secretaria Estadual da Saúde. O número de casos é inferior ao mesmo período do ano passado, quando Passo Fundo chegou a 10 pessoas com a doença.

Mesmo numa situação de estabilidade, a preocupação é com os próximos meses, especialmente de março a junho, os meses mais críticos para a circulação do mosquito Aedes aegypti e para a transmissão da dengue. O alerta foi feito pela coordenadora da Vigilância Ambiental, Ivânia Silvestrin.

Esta estimativa tem por base as armadilhas que foram instaladas pela cidade, em junho de 2014. De lá até dezembro, não foram encontrados ovos do mosquito. No entanto, na última semana de coleta, em janeiro, as equipes de endemia recolheram mais de mil ovos do inseto.

O último levantamento de infestação, feito de 13 a 17 de janeiro, que apontou a presença do mosquito em quase 3 de 100 casas visitadas. Isso representa nível médio de infestação do município.

Ivânia lamenta o fato de ainda ter pessoas que acreditam que a dengue não mata, mas mata. No ano passado, três pessoas perderam a vida em Passo Fundo por conta da doença e no Estado foram 281 óbitos. Ela faz um apelo para que as pessoas deixem os agentes ingressarem nas residências para fazer a verificação e o controle, se necessário. O município triplicou o número de agentes e também fez a aquisição de mais de 20 mil testes rápidos para identificar a doença, que estão disponíveis nas unidades de saúde.

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Fonte:

Uirapuru