Na semana passada, dia 13/11, a administração de Caseiros participou de uma reunião com representantes do judiciário, incluindo juízes federais, promotores e procuradores, para tratar da invasão indígena em uma área do município, na comunidade de São Luiz. Durante o encontro, foi sugerido um acordo de paz que consistiria na suspensão da reintegração de posse, permitindo que os indígenas permanecessem no espaço já ocupado, sob a condição de não expandirem a ocupação ou bloquearem parte da BR 285.
No entanto, nenhuma decisão definitiva foi tomada. O movimento indígena reivindica a posse de mais de 10 mil hectares de terra em área que abrange os municípios de Caseiros, Muliterno e Ibiraiaras.
Atualmente, cerca de 30 famílias indígenas ocupam a área. Segundo o prefeito, Léo Tessaro, os ocupantes construíram acampamentos e casas, mas até o momento, não há registro de conflitos com agricultores vizinhos.
O terreno, de 3,3 hectares, anteriormente pertencente ao Estado, foi transferido ao município e recebeu investimentos para a instalação de agroindústrias, com gastos estimados em R$ 43 milhões nos últimos três anos, conforme o prefeito.
A transição da próxima gestão municipal, que se inicia em breve, também influenciará os próximos passos. A prefeita Joelice Canali, eleita em outubro, ainda não foi formalmente incluída nas negociações, mas a questão deve se estender até 2025.
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Tua Rádio Cacique