Institutos federais de Passo Fundo e Sertão não têm previsão de retorno às aulas
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Institutos federais de Passo Fundo e Sertão não têm previsão de retorno às aulas

Nova mesa de negociações acontece nesta segunda, em Brasília

Por Belchyor Teston
03/06/2024 13:33
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Com as atividades acadêmicas paralisadas desde 18 de abril, os Institutos Federais de Passo Fundo e Sertão, no norte gaúcho, aguardam o resultado de uma nova mesa de negociação entre sindicatos que representam os trabalhadores das instituições e governo federal. O encontro a nível nacional acontece em Brasília na tarde desta segunda-feira (3).

Conforme um representante do comando de greve local, a expectativa nesta reunião é de receber uma nova proposta por parte do governo. Posteriormente, a sugestão será apresentada em assembleias da base dos sindicatos, que devem deliberar pelo fim ou não da greve.

Só no IFSul Passo Fundo, a paralisação afeta 1.780 alunos matriculados em cursos presenciais e à distância. Segundo a organização, os servidores do campus têm trabalhado como voluntários no atendimento aos desabrigados das cheias, recebendo donativos e fazendo triagem e distribuição.

Entre as reinvindicações estão reajustes salariais. A categoria afirma que os pagamentos dos professores estão defasados em 22%, enquanto o dos técnicos administrativos chega a 34%. Além disso, a categoria reivindica a reestruturação das carreiras de técnicos e docentes, recomposição do orçamento dos IFs e ampliação dos programas de assistência.

Em todo o Brasil, ao menos 54 universidades e 51 institutos federais seguem paralisados desde abril.

Em 27 de maio, o governo chegou a assinar um acordo com a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação). No entanto, essa proposta não foi aceita pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).

Fonte: GZH / Passo Fundo




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