O Governo Federal está considerando a compra de imóveis de até R$ 200 mil para realocar pessoas desabrigadas no Rio Grande do Sul, com um anúncio oficial sobre o valor máximo das casas e apartamentos esperado para a próxima semana. Essa iniciativa surge como resposta à necessidade urgente de moradia para aqueles afetados por recentes desastres naturais na região.
Falando sobre o assunto, o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Passo Fundo e Região (Sinduscon), Cristiano Basso, discutiu os possíveis impactos desta medida no setor imobiliário local. Basso ressaltou a importância de um estudo detalhado sobre a disponibilidade de imóveis nessa faixa de preço em Passo Fundo, uma vez que o mercado imobiliário da cidade tem se orientado mais para padrões médios e altos nos últimos anos.
De acordo com Basso, o município teve momentos em que o mercado do “Minha Casa, Minha Vida” esteve mais acelerado, mas Passo Fundo possui um poder de consumo elevado, o que leva a investimentos e construções de prédios de padrão mais alto. Apesar disso, o município segue tendo projetos populares, atendendo a uma parcela significativa da população que necessita de moradia a preços acessíveis. Ele também mencionou que Passo Fundo está bem posicionada para atender à demanda do Governo Federal, especialmente no que se refere a imóveis usados e seminovos bem conservados. A construção constante na cidade mantém os níveis de estoque elevados, o que permite responder essa demanda.
Com famílias querendo se mudar para a região, Basso ressalta que é crucial que Passo Fundo se prepare para esse movimento. O presidente do Sinduscon afirma que uma reunião coletiva está prevista para a próxima semana envolvendo os sindicatos da área em Passo Fundo e outras cidades do Estado, onde delinearão estratégias de absorção dessa nova demanda. Basso acredita que a região norte do Rio Grande do Sul, não afetada pelas enchentes, será altamente procurada. Diante disso, ele afirma que é a hora de Passo Fundo se estruturar ainda mais, pois isso pode gerar uma cadeia econômica muito interessante para a cidade.
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Fonte:
Uirapuru
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