‘Exame do sono’: entenda como é o procedimento que pode ajudar a identificar a causa do ronco
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‘Exame do sono’: entenda como é o procedimento que pode ajudar a identificar a causa do ronco

Por Alessandra Staffortti
18/05/2023 09:32
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A polissonografia, também chamada de “exame do sono”, é um procedimento para diagnosticar distúrbios que acontecem enquanto dormimos. O exame também avalia a qualidade do sono do paciente já que registra diversas alterações que ocorrem no nosso corpo durante o sono.

O método considerado “padrão-ouro” é feito em laboratórios especializados e hospitais, embora algumas técnicas mais modernas e realizadas em casa também ajudem.

Para realizá-lo, o paciente deve então ser monitorado durante uma noite completa de sono.

Abaixo, entenda em dez pontos como a polissonografia é feita e o que fazer após seus resultados.

1. Como é o exame?

A polissonografia geralmente é feita em centros especializados, onde o paciente é ligado a sensores em todo o corpo para o monitoramento do sono.

No serviço privado, porém, existem técnicas que permitem a realização do exame quase que completo em casa.

2. Por que a polissonografia é feita?

A polissonografia é fundamental para o diagnóstico de distúrbios do sono, como a Apneia Obstrutiva do Sono.

A apneia é a causa mais grave do ronco. Ela ocorre quando as nossas vias áreas se estreitam num ponto que chegam a ficar bloqueadas, interrompendo a respiração por alguns segundos.

Além disso, o exame também pode ser solicitado para ajustar o tratamento de distúrbios já identificados.

3. Quais distúrbios do sono o exame pode identificar?

Além da apneia obstrutiva do sono, a polissonografia pode diagnosticar os seguintes distúrbios:

- Quadros de narcolepsia, ou seja, aqueles episódios incontroláveis de sono durante o dia;

- Transtornos convulsivos causados pelo sono;

- Perturbações musculares, como o transtorno do movimento periódico dos membros, que causa principalmente a movimentação involuntária e periódica das pernas durante o sono;

- Parassonias, um grupo de graves distúrbios que podem resultar em sonambulismo e quadros de despertar associados a um estado de confusão mental;

- Além de quadros mais graves e recorrentes de insônia.

“Às vezes, o paciente tem a percepção que ele não dorme ou de que ele tem até um sono de qualidade razoável. Então, são várias as alterações que podem ser avaliadas melhor com a polissonografia”, diz Rosana Cardoso Alves, médica do sono do Fleury Medicina e Saúde.

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Fonte:

g1




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