Até o momento não foram divulgadas mais informações
A Polícia Civil desencadeou na manhã desta quinta-feira, 30/09, a Operação Nudes, visando prender suspeitos de integrarem uma organização criminosa que em pouco mais de um ano teria extorquido mais de 100 vítimas em sete estados, entre eles o Rio Grande do Sul, e em cinco meses movimentado cerca de R$ 5 milhões.
Conforme as primeiras informações, até o momento, 20 pessoas já teriam sido presas e foram cumpridos mandados em Porto Alegre, Alvorada, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Montenegro, Charqueadas e Viadutos.
De acordo com a investigação, os golpistas, que recebiam ordens de dentro dos presídios, usavam indevidamente os nomes de investigadores e delegados, para intimidar vítimas.
No mês passado, a polícia já havia desencadeado a Operação Alfarrábio, também em combate ao golpe dos nudes, quando ocorreu o cumprimento de mandado em Erechim.
Estão sendo cumpridos 32 mandados de prisão preventiva, 44 de busca e apreensão, 25 quebras de sigilo bancário com 32 bloqueios de contas, 13 sequestros de bens (12 veículos e um imóvel) e apreensão judicial de R$ 600 mil.
Até o momento não foram divulgadas mais informações sobre a quantidade ou qual tipo de mandado foi cumprido no município do Alto Uruguai.
A quadrilha teria usado pelo menos 200 contas bancárias em nome de laranjas e os envolvidos em cada golpe recebiam um percentual do valor tirado das vítimas.
Segundo a Polícia Civil, 187 agentes participam da operação e crimes apurados são de extorsão e associação criminosa.
Os policiais trabalham com informações envolvendo aproximadamente 100 vítimas, mas acredita que o número seja bem maior, pois as vítimas acabam ficando com vergonha, já que envolve imagens intimas, e não registram ocorrência.
Os golpes também ocorriam em São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Tocantins e Pernambuco.
O estelionatário, usando imagens e perfis falsos, finge ser uma adolescente ou mulher jovem e entra em contato com homens mais velhos para trocar fotos íntimas. Depois, outro estelionatário se passava pelo pai, que dizia que não iria acionar a polícia caso recebesse certa quantia em dinheiro. Não dando certo, em algumas situações, simulavam ter entrado em contato com a polícia e usavam o nome e até imagens de agentes, delegacias e falsos mandados de prisão para extorquir a vítima.
Fonte: Jornal Bom Dia
61.249.679 de acessos desde 2009
Direitos Reservados. Desenvolvido por Impar Agencia Web.