A indumentária do gaúcho - vendas na região
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A indumentária do gaúcho - vendas na região

Comércio de pilchas aquece em setembro

20/09/2017 08:55
Atualizado: 20/09/2017 08:56
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É muito interessante como o gaúcho valoriza a sua indumentária. Ao longo da história, foi se construindo um estilo totalmente particular e que até hoje chama a atenção e desperta a curiosidade.

Ao longo de muitos anos a indumentária gaúcha passou por transformações e estas, chamamos de trajes de época.

O mês de setembro aflora no povo gaúcho o sentimento tradicionalista. Com a semana Farroupilha, a venda no comércio de indumentária gaúcha registra um pequeno aumento. Várias empresas especializadas na venda de indumentária gaúcha na região, implementaram seus estoques para oportunizar diversidade aos seus clientes.

Em Água Santa toda a Indumentária Gaúcha, tanto masculina como feminina, pode ser adquirida na Agropecuária AGROCAMPO. No local pode ser encontrado também, todos os apetrechos para cavalos.

Segundo informações obtidas no local (Igor Gava), nesse período do ano o aumento de vendas na Indumentária Gaúcha é bastante grande, chegando até a ultrapassar os 50%.

Em Ibiaçá os gaúchos encontram a pilcha gaúcha na Loja Recanto Gaúcho de Valdir Bitencourt, popular Catarina. A loja tem 10 anos. Começou quando ele percebeu a necessidade de deslocamento para comprar pilchas e materiais pra laçar, já que é laçador. Trabalha com linha de indumentária gaúcha, masculina, feminina e infantil. Botas e chapéu, inclusive a linha Campeira, parte de selaria pra cavalos, laços e montaria. Também objetos: chaveiros, facas, cuias, bombas... e erva mate à granel.

Também em Ibiaçá a Sapataria do Teixeira (Vilmar Teston), com 21 anos de atividade. Iniciou porque sempre foi músico. Tocava nos fins de semana e não tinha atividade durante a semana. Como acompanhava o trabalho do tio dele que era sapateiro, resolveu abrir uma sapataria. Confecciona sob medida botas, chinelos, alparagatas, cintos e guaiacas em couro e faz consertos em qualquer material em couro. Segundo o proprietário houve aumento de 50% neste mês setembro. Mas o aumento acontece no fim de agosto, para dar tempo de produzir até a semana farroupilha. Passada a semana farroupilha, segundo ele, começam os consertos. Lembrou também que o inverno chuvoso aumenta ainda mais a venda.

Tapejara conta com vários estabelecimentos que vendem indumentária gaúcha, tanto para eventos oficiais, quanto para campeiros. Segundo eles, em anos anteriores a venda era muito maior, em virtude da divulgação em estabelecimentos comerciais. Antigamente, segundo um deles, várias empresas e bancos ornamentavam seus estabelecimentos e promoviam atividades, além dos funcionários trabalharem sempre pilchados. Isso se perdeu e deve ser relembrado.

Por:

Jornalismo / Rádio Tapejara




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